Mais uma noite difícil e triste por lembranças de tudo que vivemos e que hoje, nesta data, não comemoraremos mais nada. Hoje to sozinha aqui no quarto com saudades muito apertadas de um tempo que não volta mais.
Televisão no “mudo”, ouvindo músicas que me trazem lembranças. Algumas músicas precisam de ar, precisam que gritemos de dentro do peito para que elas sejam levadas com o vento para um longo passeio. Choro e lamento que não tenha dado certo.
“... Chora, pois a chuva de agora vai molhar as suas rosas e a tristeza vai ter fim”. (Ana Carolina – Claridade)
Me sinto muito só hoje. Sem ter ninguém com quem possa conversar e abrir meu coração, ninguém para me abraçar, dividir minha dor e dizer que vai ficar tudo bem. Hoje não queria ficar sozinha. Sei que num fim de noite dolorido, acabarei dando de comer aos meus fantasmas que gritam aqui dentro do peito.
Será que só eu sinto isso hoje? Somente eu tô com esse aperto de saudade no peito?
Achei que esse turbilhão de fatos negativos não atingiria nossa relação e hoje, depois de tudo terminado te vejo me criando segredos, me escondendo coisas, te sinto mais distante como se fosse muito difícil a nossa convivência. Estamos nos perdendo aos poucos, a amizade também ta indo embora e isso, pelo menos a mim, está machucando muito.
Hoje estivemos o dia lado a lado e me segurei várias vezes para não chorar pelo dia que não comemoraremos e com o qual eu sonhei tanto, queria que fosse especial, mas não deu.
Minha cabeça lateja certamente pelas cachoeiras que rolaram de meus olhos que agora ardem muito. Hoje minha tristeza parece não querer ir embora. Ouço Leoni e sua “Temporada das Flores” com o pensamento no dia que está indo embora com uma chuva fina para acalmar os ânimos e lavar a alma e percebo que contrariando a música, hoje a primavera não me reservou nenhuma flor.
“... Me espera amor que eu to chegando, depois do inverno a vida em cores. Me espera amor, nossa temporada das flores”. (Leoni – Temporada das Flores)
"Não sei de mim. Sei que tenho uma alegria nos olhos e que a tristeza por vezes faz eclipse, e que minha vontade é de mergulhar no que me aconchega: a palavra, a caneta... lambuzar-me na tinta preta, até me reescrever inteira" (Nanquim - Débora Tavares)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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