quinta-feira, 29 de março de 2018

Prece para quem se ama

Para Liziê, a aniversariante do dia!😍
#LoveYou🌻💜

"Desejo que a sua vida inteira seja abençoada, cada pequenino trecho dela, em toda a sua extensão. Que cada bênção abrace também as pessoas que ama e seja tão vasta que leve abraço a outros tantos seres, sobretudo àqueles que mais sofrem, seja lá por que sofrem. 

Desejo que os nós que apertam o seu coração sejam gentilmente desatados e que os sentimentos que os formaram se transformem na abertura capaz de criar belos laços de afeto. 

Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.

Desejo que volte para o seu mar quantas vezes forem necessárias até encontrar o seu tesouro. Que quando encontrá-lo, não seja avarento. Que descubra maneiras para compartilhar a sua felicidade, o jeito mais gostoso para se expandir a riqueza. 

Desejo que quando os ventos da mudança ventarem mais forte, e sentir medo de ser carregado junto com tudo o que parecerem arrastar, você já conheça o lugar onde nada pode arrastá-lo. Que já saiba maneiras de respirar mais macio, quando as circunstâncias lhe encurtarem o fôlego. Que, com o passar do tempo, a sua alma se torne cada vez mais maleável, mas que seja firme o bastante para nunca desistir de você.

Desejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz. 

Desejo que, mais vezes, além de molhar só os pés, você possa entrar na praia da poesia da vida com o coração inteiro e brincar com a ideia que cada onda diz. Que, ao experimentar um caixote ou outro, não se arrependa por ter entrado na água, nem desista de brincar. Todo mundo experimenta um caixote ou outro, às vezes um monte deles, quando se arrisca a viver. O outro jeito é estar morto. O outro jeito é não sentir.

Desejo que não tenha tanta pressa que esqueça de colher estrelas com os olhos, nas noites em que o céu vira jardim, e levar para plantar no seu coração as mudas daquelas mais luzentes. Que tenha sabedoria para encontrar descanso e alimento nas coisas mais simples da vida. Que a cada manhã a sua coragem acorde bem juntinho de você, sorria pra você, e o convide para viverem uma história toda nova, apesar do cenário aparentemente costumeiro. Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde à beça.

Desejo que encontre maneiras para ser feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir, porque a verdade é que a gente não sabe se tem outro dia. Que quanto mais passar a sua alma a limpo, mais descubra, mais desnude, mais partilhe, com medo cada vez menor, a beleza que desde sempre você é. Que se sinta livre e louco o bastante pra deixar a sua essência florir.

Não importa quanto tempo passe, não importa onde eu esteja, não importa onde esteja você, abra os olhos pra dentro e ouça: o meu coração estará dizendo esta mesma prece de amor para o seu. Amor incondicional, exatamente como neste instante. Não importa o quanto a gente mude, o quanto a distância aparente nos afastar, isto que sinto por você, eu sei, não muda nunca mais"

Ana Jácomo

"São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. 
A vida tem me ensinado, ao longo da jornada, que as palavras muitas vezes mentem. Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração"❤
Aos encontros e reencontros nestes quase 6 anos (desta foto, né?), especialmente pro teu dia.
Parabéns, amore!😍 
Gratidão por tudo, por sempre!🙏
#LoveYou🌻💜


segunda-feira, 26 de março de 2018

Amor sem esforço

Seria bacana se a gente pudesse dissolver a ilusão de que para sermos amados temos que ser outros que não nos habitam. Outros que não somos. Outros que, no fundo, não podemos ser, mas também não precisamos. Ter outras caras. Outros corpos. Outros gostos. Outros sonhos. Outros jeitos. É inútil qualquer esforço de tentar caber onde o nosso coração não está. Onde ele não pode nadar livremente, no tempo e no ritmo das próprias braçadas, aproveitando, feliz, o contato com a vida. Há um desperdício imenso de energia nessa história. É tenso demais viver para agradar, em troca de pertencimento, reconhecimento, alguma afeição. Maquiar as emoções, boicotar a própria essência, trocar a luz natural por luminárias artificiais, bolar planos fantásticos para chegar ao coração de quem quer que seja. Cansa, só de imaginar.
Além de inútil, é perigoso. Perigoso porque dói, mesmo quando faz aumentar nossos índices de popularidade. Nosso catálogo de endereços eletrônicos. Nossas referências no caderno de telefones. Nossa lista de contatos do celular. Perigoso porque requer de nós muito malabarismo emocional para não trairmos as personagens que criamos para atender as demandas alheias. É trabalhoso demais tentar ser o que não se é. Exaustivo. Drenagem pura. E, no fim das contas, o que buscam essas pessoas que queremos que nos amem? Procuram por nós ou pelas pessoas que tentamos parecer? Por nós ou pelas pessoas que querem que sejamos? Se não for por nós, não tem importância alguma. A leveza escoa, assustada, ralo afora. Se não for por nós, não é de verdade.
De vez em quando nós lembramos para, em geral, esquecer outra vez pouco depois: o amor não pede esforço. O amor acontece. Somos amados assim do nosso jeito. Assim do nosso tamanho. Assim do nosso lugar. Somos amados como somos, já preciosos. Isso é de uma liberdade que raramente sentimos ser capazes. As pessoas mais interessantes que conheço não fazem sacrifícios para ser amadas. São do jeito delas. Se são amadas, maravilha. Se não, vida que segue, mais a frente os encontros virão e é bem provável que tenham mais a ver com elas. A diferença que conta é que, à parte o amor que possam receber, elas são amadas por elas mesmas. Estão confortáveis por ser como dá pra ser a cada instante.
São pessoas que não querem mostrar nada além da espontaneidade que já conseguem. Não querem caber onde lhes falta espaço. Não têm a pretensão de ter montes de amigos: se tiverem um, capaz de amá-las, de verdade, já estão no lucro. Querem amar e ser amadas, sim, desde que cada pessoa tenha liberdade para ser. Nadam no ritmo delas, no tempo delas, nesse mar de águas tantas vezes turbulentas da vida. E consideram cada braçada uma vitória. Uma possibilidade de encontro. Se não acontecer, vez ou outra, continuam contando com o próprio pertencimento. O próprio reconhecimento. A própria afeição.
Ana Jácomo

quinta-feira, 22 de março de 2018

Gratidão

Quando lembro o quanto algumas pessoas me ajudam com o seu olhar amoroso, ao longo da estrada, sinto um ventinho bom percorrer meu coração e arrepiar a vida toda de contentamento. Um ventinho quente, parecido com o que toca a minha pele quando caminho na beira da praia nas manhãs azuis que ainda se espreguiçam. A pele é o lado de fora do sentimento.

Quando lembro de cada nova muda de afeto que recebo e vejo florescer devagarinho no meu jardim, a lembrança afasta as nuvens momentâneas e deixa o céu à mostra. Faz um sorriso sereno acontecer em mim. Acende uma música que a gente só consegue ouvir quando a palavra descansa.

Quando lembro que crescer é, no íntimo, um exercício solitário, mas que não estamos sozinhos na sala de aula, saboreio o conforto dessa recordação. Somos mestres e aprendizes uns dos outros, o tempo todo. Estudamos, lado a lado, inúmeras lições, mas também criamos espaço para celebrar os mágicos momentos do recreio. Às vezes, com alguma leveza, até descobrimos juntos um segredo libertador: o aprendizado e o recreio não precisam acontecer separados.

Quando lembro o quanto as nossas vidas se entrelaçam amorosamente com outras vidas nessa tapeçaria de fios sutis dos encontros humanos, a gratidão emerge e se espalha, em ondas de ternura, por toda a orla do peito. Diante de tantas incertezas, essa verdade perene: o amor compartilhado é o sábio curador.
Quando lembro, eu agradeço. E respiro macio.

Ana Jácomo

terça-feira, 20 de março de 2018

Nos dias 20

Todo dia 20, inevitavelmente, me vem com mais força as lembranças do pedacinho tão meu que perdi.
E o dia parece mais cinza, como se levassem toda minha caixinha de lápis de cor. É quando sei que preciso diminuir o volume da barulheira toda aqui de dentro.

E choro porque sinto uma falta imensa. Meu Brad dos olhos mais encharcados de amor. Choro hoje e chorei dias atrás pelo mesmo motivo. Falar sobre ou recordar já não doem, mas nem por isso a saudade diminui ou deixa de apertar bem lá no fundo. Nem por isso a garganta não embarga a voz e a alma não se contrai todinha. É quando permito meu coração silenciar um bocado.

Sobra tanta falta ainda e, talvez teu pratinho sobre pra sempre no tapetinho de vocês. Adoro esta foto, ainda que tenha sido uma das últimas e num momento já não tão feliz. Mas, pelo menos ainda estava comigo.
Te amo, meu filho! 🐈

"Eu sento à beira da praia dos seus olhos, incontáveis vezes, perto ou longe de você, só pra apreciar de novo"
💙
#Saudades11
#MeuPríncipe


segunda-feira, 19 de março de 2018

A primeira amizade precisa ser consigo mesmo

A primeira amizade precisa ser consigo mesmo,
mas muito raramente se encontra uma pessoa que seja amistosa consigo mesma.
…..Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor-próprio foi considerado como um pecado. Não é.
Ele é a base de todos os outros amores, e é somente através dele que o amor altruísta é possível.
Como o amor-próprio foi condenado, todas as outras possibilidades de amor desapareceram.
Essa foi a estratégia muito ladina para destruir o amor.
É como se você dissesse a uma árvore: “Não se alimente da terra, isso é pecado.
Não se alimente da lua, da chuva, do sol e das estrelas; isso é egoísmo.
Seja altruísta, sirva outras árvores”.
Parece lógico, e esse é o perigo.
Parece lógico: se você deseja servir os outros, sacrifique-se; servir significa sacrificar-se.
Mas, se uma árvore se sacrificar, ela morrerá e não será capaz de servir nenhuma outra árvore;
de maneira nenhuma será capaz de existir.
Ensinaram-lhe: “Não ame a si mesmo”. Essa foi praticamente a mensagem universal das pretensas religiões organizadas.
Não de Jesus, mas certamente do cristianismo; não de Buda, mas do budismo –
de todas as religiões organizadas, este foi o ensinamento: condene a si mesmo, você é um pecador, você não tem valor.

E, por causa dessa condenação, a árvore do ser humano se retraiu, perdeu o brilho, não pode mais festejar.
As pessoas vão dando um jeito de se arrastar, não têm raízes na existência – estão desenraizadas.
Elas estão tentando prestar serviço aos outros e não podem, porque nem foram amistosas consigo mesmas.
……Eu não tenho nenhuma condenação, não crio nenhuma culpa em você.
Eu não digo: “Isto é pecado”.
Eu não digo que o amarei só quando você preencher certas condições.
Eu o amo como você é, porque essa é a maneira que uma pessoa pode ser amada.
Eu o aceito como você é, porque sei que esse é o único modo que você pode ser.
É assim que o todo desejou que você fosse. É como o todo destinou-o a ser.
Relaxe e aceite-se e alegre-se – e então vem a transformação.
Ela não vem através de esforços.
Ela vem pela aceitação de si mesmo com tal profundidade de amor e felicidade, que não há nenhuma condição, consciente, inconsciente, conhecida, desconhecida.
O amor é alquímico. Se você se amar, a sua parte feia desaparece, é absorvida, é transformada.
A energia é liberada daquela forma.
Todas as coisas chamadas de pecado simplesmente desaparecem.
Eu não digo que você tenha que mudá-las; você tem que amar o seu ser, e elas mudam.
A mudança é um sub-produto, uma conseqüência.
Ame-se. Esse deveria ser o mandamento fundamental.
Ame-se. Tudo o mais se seguirá, mas este é o alicerce.
OSHO

sábado, 17 de março de 2018

A paciência da espera

Por favor, não me entenda mal. Não quero que você pense que meu coração é feito de lama congelada e cravejado de pregos enferrujados. Posso confessar? Chega mais pertinho, me dá um pouco de atenção, preciso daquele olhar amigo, cúmplice, que entende e acolhe todos os medos silenciosos e tolos. Ando um pouco assim, silenciosa e tola. Ando perdida, carente, repensando a vida e me perguntando até quando. Sempre chega o dia em que a gente sente um aperto na garganta e aquela voz interna e aguda pergunta "até quando"?

Não sei se ainda consigo fingir que isso não está me machucando. Ei, eu não sou tão fabulosa assim. Sofro meio calada no meu canto, não quero incomodar com o barulho do meu discreto soluço. Mas a verdade é que ando me sentindo sem valor. Parece que o mundo inteiro é mais legal, inteligente, sarado e bonito. E eu aqui, decadente, com o esmalte rosa pink descascado, um jazz contemporâneo invadindo a sala, o parmesão mofado na geladeira e um vinho que estava em promoção na taça rachada e suja de batom da Mac paraguaia. Eu e uma solidão assustadora. Eu e pensamentos estranhíssimos. Mas sou estranhíssima, vivo em um mundo estranhíssimo e gente assim tem vida estranhíssima, logo, pensamentos estranhíssimos. Então está tudo bem. Será que está mesmo? Será que estamos bem? Será que sobreviveremos? Será que sobreviverei? Não sei e nunca saberemos. Mas tento viver e renascer todos os dias. Pelo menos tenho consciência que não estou apenas sobrevivendo. O sobreviver aos dias é que deve ser amargo e quase deprimente. Sobreviver dói demais, pois o peso da vida é todo colocado em cima dos ombros. Viver e renascer, essa é a grande mágica, essa é a grande lógica, essa é a grande questão. 

Com alguma dificuldade, percebo que a vida nem sempre sai conforme o planejado e que frequentemente o que foi programado precisa sofrer pequenas modificações. Então me pergunto: será que as coisas serão sempre assim ou um belo dia tudo vai se resolver conforme eu espero? Outra pergunta chega correndo, descabelada e esbaforida: quem disse que o que eu espero é realmente o melhor pra mim? Quem disse que é o que preciso? Mas eu não sou a pessoa certa para saber o que preciso? O que eu preciso deve estar bem claro na minha mente. Mas será que sei realmente o que preciso? A gente muda tanto e o tempo todo. O que eu jurava que precisava no ano passado hoje é simplesmente purpurina jogada no meio da rua. O que eu tenho certeza que preciso hoje provavelmente vai ser um grão de areia no meio do Saara amanhã. Mudamos, ainda bem. Nos reformamos, ainda bem. Evoluímos com alguma dificuldade, ainda bem. 

Como você pode ver, a vida nada mais é que um emaranhado de questionamentos. E a maioria deles fica sem resposta, nossa maior missão é tentar encontrar algo que faça sentido no meio desse turbilhão de emoções, acontecimentos, anseios e metas. Sigo na busca, sigo na luta, sigo na lida. Espero que em breve as respostas parem de se esconder de mim. 

Clarissa Corrêa

quinta-feira, 15 de março de 2018

Marielle Franco, presente!

Hoje é um dia daqueles em que irremediavelmente me vêm à mente uma frase de Adélia Prado.
“De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo”.
Tô tentando ainda digerir os últimos acontecimentos. Está difícil, bem difícil mesmo.
Me sinto atordoada, ainda muito chocada com a maneira brutal do assassinato de uma vereadora no Rio. Está ficando assustador e muito triste viver no Brasil, meu Deus!


Acordei tão cinza quanto o dia de hoje e emocionalmente cansada por conta disto.
Como já escrevi tempos atrás, sempre escolho algum lado, me posiciono, me envolvo, acompanho de alguma forma determinados assuntos políticos ou futebolísticos em si.
E, neste caso não haveria de ser diferente.


O então o Sr. Ministro da Justiça (?), Torquato Jardim, classificou este crime como “inominável tragédia”.
Está muito além disto, Sr. Ministro. Foi uma EXECUÇÃO BRUTAL E COVARDE.
Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes morreram a tiros no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (14).

É triste e revoltante perceber que neste País em que vivemos uma defensora dos DIREITOS HUMANOS seja morta de uma maneira tão cruel e desumana.
Foram encontradas 9 capsulas de balas no veículo em que a vereadora estava e ela recebeu pelo menos 4 TIROS NA CABEÇA.
Isto é queima de arquivo e, na minha opinião está sim, DIRETAMENTE ligada à intervenção federal no Rio de Janeiro. É óbvio que, por conta da intervenção, a polícia está cada vez mais se sentindo com “licença para matar”.


Foi um ataque pelas posições políticas da ativista. Ela sempre teve sua atuação pautada pela defesa dos negros e pobres e denunciava qualquer tipo de violência contra estes.


Ontem mesmo em SP haviam notícias da agressão absurda da PM a PROFESSORES durante protestos.
Tudo isso apenas reflete a banalização da violência que assola este País e nos deixa cada vez mais reféns do medo e do caos.
Anotem aí: Uma guerra civil se aproxima.

Quem acredita que tenha sido uma simples (?) violência por conta de assalto ou algo deste tipo, está mascarando os fatos.
Aos que não entenderam: Ou são muito alienados e burros ou visivelmente mal-intencionados.
A vereadora foi EXECUTADA!

Marielle foi nomeada relatora da comissão que acompanharia a intervenção das Forças Armadas no Rio, com o intuito justamente de coibir abusos por parte do Exército.
E passou a semana denunciando violações praticadas pela PM na Favela de Acari. É fato que resolveram dar um “basta” nisso.

No sábado (10), ela fez uma publicação nas redes sociais denunciando policiais do 41º Batalhão da PM do Rio por aterrorizarem moradores da Favela de Acari.

Um dia antes do seu assassinato, voltou a questionar a ação da Polícia Militar em suas redes sociais por conta da morte de Matheus Melo de Castro, onde familiares acusaram a PM:

"Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"

Marielle: Mulher, negra, lésbica, ativista, defensora dos direitos humanos, feminista, vereadora, lutadora, executada.

Que o luto se transforme em luta.
Marielle Franco, presente!

“Pois de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente.
Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.”
Drummond

terça-feira, 13 de março de 2018

E se o amor que a gente espera nunca chegar?

De eventualidades surgem os amores. E de amores surgem eventualidades. Terminam, somem e reaparecem como se pudessem brincar com o que a gente sente. E a gente sente tanto… E tendo somente a saudade do vivido como companhia, lembra com carinho o que já viveu, e com esperança o que ainda vamos viver. Não temos muitas opções além de ter esperança e sorrir à mercê do destino. Se é que ele existe.
Nessa noite, enquanto escrevo e tento evitar comer carboidratos antes de dormir, me pergunto como a vida seria se os dias continuassem assim, com amizades lindas, pequenas surpresas diárias e sorrisos de canto de boca, mas sem um grande amor para dividir tudo isso? E se tivermos que nos contentar em viajar sozinhos, dormir sozinhos, esquentar nossos pés sozinhos, sonharmos com uma linda história de amor, sozinhos? E se a gente tivesse que nos acalmar sem ter ninguém afim de nos acompanhar pela, tão triste, falsa eternidade?
A gente mata e revive o amor que há dentro de nós, todo dia. Pensa, em silêncio, pois não quer admitir, como os outros conseguem viver amores tão febris, e a gente, aqui, passando mais um dia em branco. Sem muito o que fazer, vemos um filme no domingo, trabalhamos um pouco mais na sexta-feira, tomamos um café com gosto de pressa na quarta-feira pela manhã e, entre momentos banais da vida, sentimos na pele a saudade de viver um amor que, como se fosse fácil, só nos fizesse sorrir.
Mesmo sendo cais das minhas dúvidas momentâneas, desconheço pessoas que terminaram a vida de forma feliz, convictas, que desistir do amor seria uma solução pertinente. Acontece que o tempo passa, e a gente fica. Pensando, esperando, vivendo, feliz, mas na espera de algo mais. Alguém para dividir o mundo, acariciar a cabeça pelo amanhecer e sumir entre os cabelos desgrenhados antes de dormir. Alguém para abraçar o eterno, mesmo que ele seja ilusório; para beijar a boca, mesmo que ela seja passageira; para rir na tristeza, mesmo que ela seja somente nossa.
Sem respostas, mas com muitas convicções, a gente procura amores e, na maioria das vezes, encontra somente bocas. Procura corações, e encontra somente olhares que, no fundo, buscam o mesmo que nós. Todos vivem em busca de um grande amor. Até aqueles que, por uma dureza claramente repleta pânico, dizem que não precisam de amor para viver feliz. Ninguém é tão superior assim. Ninguém vive sozinho com tanta gente especial espalhada por aí.
Sendo a poesia mais bonita dos sentidos, que o amor que a gente espera venha, não exatamente como imaginamos, mas como merecemos. E que, por favor, goste de viajar, pois, no auge da minha loucura pessoal, confesso que já fiz todos os nossos roteiros; garanto que vais gostar, o pôr do sol tangerina de Florença é a sua cara.
Frederico Elboni

segunda-feira, 12 de março de 2018

Quando você encontra a pessoa certa

Muita gente não acredita em almas gêmeas. Na pessoa certa, na “the one”. Assim como Ted Mosby, o romântico e às vezes inocente protagonista de How I Met Your Mother, eu acredito. Eu acredito que alguém possa ser a “the one” para alguém, a pessoa certa, aquela que vai fazer você ouvir Madeleine Peyroux cantando Dance me to the end of love. A que vai fazer você pensar: “Deus, se existia esse cafuné no mundo, por que eu passei anos tomando remédio para ansiedade?”. A The one. Mesmo com o artigo repetido em português e em inglês, só para feito dramático.
Mas ela não é a The One no sentido metafísico, divino de que duas pessoas estão destinadas a ficarem juntas. E encontrar essa pessoa é como quebrar um osso: se você tem dúvidas é porque não quebrou, ou não encontrou. E pode ser na primeira vez que você a vê andando na sua direção, guardando o guarda-chuvas, balançando os cabelos e, sentando na mesa e perguntando: “tá esperando há muito tempo?”, e você tem vontade de responder: “estou te esperando a minha vida inteira”. Ou pode ser um estalo no meio de uma conversa trivial em um restaurantes sem vela na mesa, com uma gaveta que nunca fecha, que faça você pensar: “Por que diabos, depois de tanto tempo, eu estou com essa vontade idiota e incontrolável de beijar essa pessoa?”. Na mesa ou na chuva, a resposta é: porque ela é a sua The One.
É a pessoa que demonstra prazer em estar com você sem esperar nada em troca, e sem que haja uma razão aparente para isso. É a pessoa que entende que ninguém é um amontoado de defeitos e qualidades, e sim uma pessoa que não pode ser representada nem somente pelos defeitos nem pelas qualidades. É a pessoa que, depois do beijo, fica com a testa encostada na sua, tocando o nariz no seu, de olhos fechados, e você não consegue sentir nada a não ser uma imensa paz interior. E quando você se lembrar do beijo, a parte dos olhos fechados com o rosto próximo ao seu vai te fazer sorrir sozinho. Essa pessoa é a sua The One, não tenha dúvidas.
A The One não te abraça somente com vontade. Ela te abraça de maneira que, se um precipício se abrir debaixo dos seus pés, ela conseguiria te segurar em seus braços, e, ao mesmo tempo em que com uma mão ela te faz carinhos nos cabelos, com a outra ela te acaricia as costas. Não é qualquer pessoa, não é qualquer paixão. É a pessoa que, quando encosta a cabeça no seu ombro, esquece o mundo lá fora, esquece os problemas e faz você agradecer aos céus por não ter desistido. E você não precisa acreditar nisso, nem a outra pessoa. Porque quando vocês sentirem isso, vocês vão saber.
Um beijo calmo e urgente. Um abraço apertado como se vocês não se vissem há vinte anos, desde que você foi para a guerra. A The One não é a pessoa que você acha que precisa dela. Ela é a pessoa com quem você quer estar o tempo todo, mesmo não precisando, porque é prazeroso estar com ela, e, se você precisasse dela, você não teria escolha. E ela é a The One exatamente porque vocês escolhem estar um com o outro, não porque precisam.

Léo Luz

sábado, 10 de março de 2018

A vida vive sem você

Olha
Eu não quero confundir sua cabeça
Nem posso lhe pedir que me esqueça
Eu só quero paz pro teu coração
Porque
O tempo é a casa da memória
Responde as perguntas na demora
E sem se notar já "foi" o amanhã

Eu já chorei demais
Eu já morri horas atrás
Mas pude perceber que a vida
Vive sem você

Olha
O que passou, passou e não tem jeito
Mas guarde bem dentro do peito
O gosto bom daquele amor
Porque
Têm horas que a ferida cicatriza
Há mundos infinitos, outras línguas
Pra se aprender como ser feliz

Eu já chorei demais
Eu já morri horas atrás
Mas pude perceber que a vida
Vive sem você

Há sempre uma esquina te esperando pra virar
E um sorriso iluminado pra secar
As nossas lágrimas não podem perdurar
Enquanto bate, um coração quer amar

Há sempre uma nova história pra se começar
Um novo amor, outra saudade pra matar
Um dia triste ou feliz pra comparar
Enquanto bate, um coração quer amar


O amor e seus traumas

Todo mundo que já amou e amou direito tem algum trauma. Não tem como fugir.
Porque amar é a melhor coisa do mundo. Mas também dói pra cacete  porque - infelizmente - relacionamento é um dos maiores desafios que existem.
A gente nunca sai de um amor da mesma forma que entrou e - nesses tantos fins e recomeços - a bagagem vai só aumentando. (E nossa lista de traumas também).

Haja paciência para lidar com nossas mudanças internas, inseguranças, incertezas, desconfianças, ciúmes...
Haja tolerância para entender que  o outro - aquele que a gente espera que nos compreenda, acima de tudo - também tem uma pá de cicatrizes que (vez por outra) ainda sangram.
E crescer vai se resumindo a isso: por um lado a gente AMADURECE. Por outro, a gente ENDURECE.

E amar passa a ser difícil, não porque o AMOR é uma faca de dois gumes.
Mas porque onde existe MEDO (e qualquer derivado dessa forte criança), não tem como o amor chegar. E fazer casa.

Por isso, em homenagem aos meus traumas e às feridas alheias (vai me dizer que você não guarda uma?), eu escrevo esse texto.
Porque bagagem boa é bagagem leve. Que a gente segura (sem grande esforço), enquanto o outro toma fôlego.
E descansa da vida.

Fernanda Mello

quarta-feira, 7 de março de 2018

Hoje eu acordei saudade

Tem dia que a gente acorda saudade. E tudo o que o dia pede é uma varanda com vista pro sol e uma cadeira de balanço. Revirar os guardados e desfiar memórias que trazem riso.

Nos dias em que se acorda saudade, tudo a nossa volta faz lembrar alguém, o café da tarde, o fogão a lenha, nós crianças, caçando vagalumes - um amontoado de histórias bonitas. E um mundo que não tinha complicação. No meu ontem o mundo era bonito e sem dor.

Os medos eram sempre remediáveis. E tudo se curava com colo de mãe. Com beijo de vó, banho quentinho, chá e biscoito. Tudo terminava em riso, ou pelo menos, num abraço bom.

O tempo era longo e pressa só existia no dicionário. As tardes eram gastas pulando amarelinha, brincando de boneca e jogando bola na rua. As noites só chegavam depois de muito brincar. Depois era só cair num sono duro, mas sem bicho-papão.

Tem dia que a gente acorda poesia. E tudo o que o dia pede é um mundo colorido, sem embaraços e só quem tem os olhos encharcados de poesia pode ver. Só quem tem olhos de sol é que bate o olho na pedra e vê uma garça. Vê o azul rasgar horizontes. Vê sapo chamando chuva e passarinho trocando asas.

Nos dias em que se acorda poesia, tudo a nossa volta é casa do amor. Tudo tem Deus morando dentro. E nesses dias a gente espera ficar pra sempre.

Cris Carvalho

terça-feira, 6 de março de 2018

A difícil arte de seguir em frente

(Em outras palavras: na hora do aperto a gente apela para a autoajuda, birita, ombro dos amigos, livros bestas e músicas cafonas.)
Por algum motivo as coisas não deram certo. Sua vida seguiu por um caminho e a dele dobrou duas quadras mais para a frente. Você fica se perguntando o que aconteceu, o que deu errado, por que vai ter que enfiar todos os planos dentro da nécessaire, fechar e ficar um tempão sem abrir novamente. 

A gente passa por diversas fases. Sentimos raiva, sentimos dor, sentimos revolta, sentimos desprezo, sentimos saudade, sentimos amor, sentimos medo de nunca mais esquecer, sentimos medo de gostar de novo, sentimos vergonha e receio em repetir os mesmos erros bobos.

Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias.

Me desculpa, mas não existe medo que seja maior que um sentimento. Não existe timidez que seja mais forte que uma declaração de amor. Não existe distância que deixe uma relação morrer se as duas pessoas querem ficar coladinhas. Não existe estou-dividido-entre-ela-e-você. Quem gosta pode se perder, mas sempre vai saber pra onde quer voltar.

A gente demora pra aceitar, arruma novecentas desculpas para a falta de jeito do outro. Ah, ele é confuso. Ah, ele está tenso. Ah, ele tem medo. Ah, ele é maluco. Ah, ele isso. Ah, ele aquilo. Desculpa, mas quem quer estar junto pensa ah, que saudade. Ah, que falta ela me faz. Quem gosta, gosta. Sem complicações. Sem armações e armaduras.

Infelizmente, antes de seguir em frente tentamos interpretar as ações e atitudes da pessoa indecisa. Ele respondeu assim por tal motivo. Ele falou isso querendo dizer tal coisa. Ele isso, mas tenho certeza que ele aquilo. Quem gosta dá certeza do que sente. Quem gosta te olha com sinceridade. Quem gosta não faz joguinho nem te deixa pela metade. Quem gosta quer te deixar segura.

Por bem ou por mal, precisamos abandonar um sentimento que não traz nada de bom. Simples assim. Basta você se perguntar: é essa a vida que quero para mim? Eu mereço ser feliz? Eu mereço alguém que me ame? Eu mereço alguém que se importe? Eu mereço quem tenha certeza que me quer? Eu mereço ser amada?

O momento em que você percebe que o outro não te quer é mágico. A gente acorda, se sente nova, se sente livre. É claro que não se afoga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

Clarissa Corrêa

segunda-feira, 5 de março de 2018

Para ser feliz é preciso parar de carregar peso desnecessário

O mundo nos coloca uma mochila invisível assim que vida nos é apresentada. Mas durante a infância, ela quase não carrega peso algum. Porque ainda somos livres; sem horários, sem responsabilidades, sem decepções.
Já quando a adolescência chega, a coisa muda um pouco. Nos bolsos laterais colocamos as primeiras decepções; o primeiro amor que vai embora, o amigo que te apunhala pelas costas, a primeira nota ruim na escola. Mas ainda é um peso suportável, sabe? Mal dá para perceber que se está carregando algo. E por isso, a gente segue em frente com a mochila nas costas.
Os anos passam e começamos a perceber que a mochila não era tão grande assim. Como num passe de mágica, ela começa a se encher rapidamente. Pessoas surgem do nada, bagunçam a sua vida e deixam para trás um passado que, inevitavelmente, você coloca em algum canto ali dentro. A pressão aumenta. As responsabilidades se multiplicam. Faculdade. Emprego. Casamento.
Até que você percebe que a sua mochila está cheia. Cheia de passado. Cheia de fragmentos de pessoas que nunca te completaram. Cheia de promessas que nunca se cumpriram. Cheia de expectativas por um futuro que já aconteceu.
O mundo não te avisa nada sobre isso. Era só uma mochila normal, não era?! O certo não seria você colocar apenas o que te interessasse ali dentro? É você que faz o esforço de carregá-la todos os dias. Você a costura quando surge algum imprevisto. Você a coloca no sol quando a chuva te pega no meio do caminho.
Mas sabe outra coisa que o mundo não te avisa? Que você não precisa carregá-la todos os dias, nem de costurá-la, e muito menos de colocá-la no sol para usar no dia seguinte.
O mundo apenas observa, e espera até você perceber que sequer precisa ter uma mochila.
Neto Alves

domingo, 4 de março de 2018

Sempre tem alguém que nos renova

Todo fim de relacionamento deixa uma marca. Fica a sensação nítida de que nunca mais amaremos. E digo isso por que já passei algumas vezes por esse momento e sei que o sofrimento nunca é opcional: ele existe. Acho que principal diferença é o que fazemos a partir daí.
Há quem se entregue e comece a achar que o fundo do poço é um ótimo lugar para se ficar. Fincar. Criar raízes. E geralmente quem se sente assim é quem pensa que o fim levou tudo: esperança, alegria, prazer. Parece que a Vida só tinha sentido com aquela pessoa e, depois da sua partida, muitas cores do Mundo perderam sua vitalidade.
Mas isso passa.
Passa por que na outra mão temos quem prova do hiato, do tempo cuidando de si e percebe que um término não nos mata, apenas renova a certeza de que amor bom é aquele nos faz bem. Não adianta ficar ao lado de quem tem projetos, sonhos e direções diferentes. Respeitar a individualidade é uma coisa, negligenciar o casal é outra. Então, sabendo que foi melhor assim, tem-se mais chance de voltar a viver mais rápido.
Não que seja uma competição. Se tem uma coisa que é ridícula, isso é aquela mania que os recém-separados tem de disputar para ver quem está melhor em menos tempo. Indiretas, likes em fotos sugestivas, trechos de músicas. É uma idiotice sem tamanho.
Primordial é se encontrar depois que a bagunça é feita. Depois que os sentimentos são espalhados pelo chão sem muito cuidado, que o coração quebra e parece que nunca mais amarelos de novo. Besteira, sabia? Um tempo pra refletir é sempre bem-vindo para, enfim, saber a hora de se renovar. Ou se deixar renovar por alguém. Até por que o Amor não desiste de ninguém. Ele continua a existir e, sem dúvida, mais cedo ou mais tarde volta a insistir em quem sofreu.
O Amor nunca será o problema ou a pergunta tola. O Amor sempre será a melhor das soluções, a mais certeira das respostas.
Gustavo Lacombe

sábado, 3 de março de 2018

Medo do amor

Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências. É como viver apenas a possibilidade de algo, mas com a sensação de que ela nunca se estabelecerá. É ficar intranquilo não com o amanhã, mas com os próximos minutos. Quem teme o amor vai embora antes de fazer as pazes com ele. Antes de saber que surpresas ele reservava. Quem teme o amor teme caminhar de mãos vazias em direção ao desconhecido. Está sempre baseado numa repetição do passado. E acha que a vida será como todos aqueles dias idos. Quem teme o amor não vê a pessoa que conheceu não se dá a oportunidade de ser amado de outra forma. Quem teme o amor se envolve é com o drama de todas as feridas que vieram à tona porque ele não se permitiu ficar sozinho e confuso o suficiente para curá-las. Quem teme o amor não aprendeu a pedir ajuda nem a receber a cura do Universo. Ele se acha maior que o amor e não conjuga o verbo. Quem teme o amor consegue ser mais perverso do que quem o magoou.
Quem tem medo do amor, pra se preservar, não se permite delirar lindamente…e perde a parcela mais deliciosa que o amor prometeu…por medo de amar.
Marla de Queiroz

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...