sábado, 28 de julho de 2012

Amor Inventado


Musiquinha delícia que não me canso de ouvir...
... antes que o efeito expire...


"que sobretudo haja verdade nesse amor inventado criado pra ser irreal"

domingo, 22 de julho de 2012

Eu não moro na sua vida...

Ainda sentir e gostar não significa que ainda se quer...



“Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer”.

Frase de Ana Jácomo e que, aqui espelha meu pensamento atual. Uma espécie de cansaço emocional.
Acho que aquela outra decepção que tive (no último mês) me fez cansar ainda um pouco mais.
Não espero que me entendam. Achei que nada mais me surpreenderia, mas me enganei. Algo me paralisou um pouco, me deixou bastante encolhida diante das coisas que pensei fazer algum sentindo durante tanto tempo.
E, de repente fiquei cada vez mais com menos certezas, coisas que me perturbaram profundamente. E que só tenho aqui para desabafar, pois envolvem mais pessoas e aqui me sinto livre para abrir meu coração.

Vieram lembranças difíceis que ainda não consegui lidar com a delicadeza e gentileza que merecem. Lembranças que não tenho domínio e que também me deixaram confusa por esta estranha e doida mania de me apegar a datas.
Nem eu mesma entendo, mas me dão medo.
Ao mesmo tempo, esse medo súbito de ter me enganado tanto, me fez decidir de imediato a não querer mais alimentar equívocos.

O que faz nossa vida mais interessante? Todos aqueles plurais que compõem o nosso singular, eu diria. Aquilo que queremos ou o que não queremos mais para a nossa vida, por exemplo. É o que sempre falo também. E, tirando minhas confusões momentâneas causadas por não conseguir ser indiferente ao que (infelizmente) ainda sinto, sei muito bem o que não quero mais para minha vida.
Não quero mais esta angústia a cada sonho que parece tão real e que ainda me assombra. Não quero.
Não quero mais me enredar em emoções que geram tanta confusão no meu peito.

Sei que faço muita coisa que amo e com tamanha intensidade que, de fora, parece ser um objetivo totalmente impossível. Que por vezes me cego diante das minhas dores, fujo do foco, ficando totalmente incapaz de enxergar além daquilo que machuca. Mas vou trabalhar incansavelmente para torná-lo possível.
Tratarei de apagar de vez minhas escolhas equivocadas, articular melhor meus pensamentos, buscar aquela doçura que me deixa lembrar apenas das coisas que realmente importam e que façam sentido, que me acolham.

Chega de tentar encontrar explicações para tantas mentiras, tantas idéias falsas, tanto brincar de esconder, tanta falta de caráter.
Por que se a gente buscar lá no início (racionalmente), vai se dar conta de que tudo estava tão claro. As desculpas sempre vieram com a culpa atribuída a alguém, à pessoa aqui por gostar tanto, por dizer, por se expor, dar a cara a tapa, não se esconder ou fugir dos sentimentos. Jamais vieram nitidamente assumidas pelo não querer da outra parte. Tudo era somente mais um pedacinho do jogo doentio que acabei por descobrir.

Não, definitivamente não faço parte deste mundo de fantasias falsas e mentiras absurdas. Não tenho vocação para inventar personagens, ludibriar e iludir quem quer que seja. Não sei ser outra pessoa a não ser eu mesma, sem disfarces e habilidades de se brincar com sentimento alheio.

Não, eu não moro na sua vida e não quero mais fazer parte deste seu mundo artificial.


"Eu sei onde fica a saída"



 







segunda-feira, 16 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

Quando o amor não dá certo...

Foi só piscar o olho e eu me apaixonei, enfim
No meio da fumaça ele também gostou de mim
O tempo foi passando e o nosso amor saiu do chão
E eu fiquei tão grande e mastiguei meu coração
Dessa vez não tive medo mesmo assim não disse "sim"
Percebi o percevejo e deixei cravado em mim

Só eu sei o que é melhor pra mim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"

Só eu sei o que é melhor pra mim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"

No meio da euforia aquele alguém me protegia
Mas não foi por acaso que o encanto se quebrou
O tempo foi gastando o que não era pra durar
Como se eu soubesse não era amor pra todo dia
Dessa vez eu tive medo mesmo assim eu disse "sim"
Percebi o percevejo e deixei cravado em mim

Só eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "fim"
Chegar ao "fim"

Só eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao fim
Chegar ao fim



Muito de mim...

Eu me entrego pros dias de sol

Pra camisas de banda e até pra chocolates
Ou filmes de romance esquecidos na estante
Pros perfumes que deixam boas lembranças
Pras risadas que me tiram todo o ar
Às cores vibrantes do seu tênis
Que caminham em minha direção
Caminho devagar, se o tempo for bom
Não pense muito
No fim, tudo se adapta
Se alguém te deixou cego
Não questione, simplesmente vá
Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo
Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo, eu me entrego

Eu me entrego à sua bagunça na minha sala
A um bom livro antes de dormir
Ao hoje, ao agora e ao talvez…
Ao compromisso de realizar meus sonhos
Desapego até dos meus esconderijos, aos berros
Deixe a deixa aberta, aperte um sorriso
Num mundo colorido pra que viver apenas uma cor?
À música estrondosa, à casa vazia
Chão gelado e silêncio interior
Às bocas vermelhas, às meias de lurex
Às unhas compridas, tudo junto, só se for
Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo
Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo, eu me entrego

Eu me entrego apenas quando souber
Que o que iremos passar vai ter valido uma canção
Meia hora a mais na cama na segunda-feira
Um dia chuvoso bem embaixo do edredom
Ao colo de quem me aceita assim
A tudo que puder antes que a cortina feche
Até de malas prontas, me arrisco a compor
De um jeito que ninguém sabe
Sem sonhar com os pés no chão
Entregue-se àquilo que te faz sentir
Entregue-se àquilo que te faz


domingo, 8 de julho de 2012

Juntando os "butiás"

Que tipo de doença é você?
Por que se esconder atrás de e-mails, se disfarçar entre perfis falsos, viver uma vida paralela, uma fantasia absurda de controle das coisas, das pessoas, como se isso fosse possível?
Até onde pensa ir com esse jogo de brincar com as pessoas?

Me explica de onde vem esta sensação de que tudo que vou descobrindo sobre você já não me parece mais novidade, não mais me surpreende.
Onde anda quem sempre esteve aqui tão perto, familiar aos meus olhos e que durante muito tempo teve pra si meu olhar mais amoroso e também meus melhores sorrisos? Um alguém que de repente enxergo longe, diferente, como se nunca tivesse passado por aqui.

Que espécie de pessoa você se tornou?
Alguém que brinca de esconder, que camufla sentimentos, que se acovarda por trás de outro nome para poder colocar para brincar suas fantasias e desejos mais secretos sem precisar sair da sua “vidinha sob controle”.
Alguém que desconheço por completo, feito um livro que vou relendo aos poucos e, ao passar das paginas, lá no final, percebo que o desfecho me assustou por completo, apesar de já o ter lido, de já saber o seu final.

As coisas que soube esses dias me paralisaram, de alguma forma.
Tive novamente a sensação de me tirarem o chão dos pés, de intimidarem um pouco meu riso. Precisei parar. Pensar. Assimilar tudo bem devagarinho.
E fui, aos poucos acordando meus medos, trazendo à tona todo o cansaço das expectativas que criei.
Tudo que acabou inevitavelmente, voltando a machucar um pouco minha espontaneidade por uns dias.

E ainda estou aqui tentando juntar “meus butiás” todos que caíram pelo caminho.

Mas e quando as pessoas se escondem?

Quando as pessoas fingem durante muito tempo (e talvez uma vida inteira) ser quem absolutamente não são?
Quem se enganou mais ao final de toda história?
É tudo tão absurdamente vasto e, ao mesmo tempo, tão assustador.

Que tipo de pessoa você esconde por trás do sorriso acolhedor, de alguém de passos certos, de pose exemplar, de modelo a ser seguido?
Tudo farsa. Tudo golpe para ser quem verdadeiramente não é.
Onde foi parar sua identidade real?

Por que inventar histórias diferentes para se tentar contar a mesma vida sem sal, com passos contados e que se mantém sempre em cativeiro?
Por que essa covarde alegria de afastar a liberdade de ser tão somente você e nada mais? 
Por que tanto medo de ser feliz sendo você mesmo?

Por que não se permitir avançar, tropeçar, experimentar, buscar sua alegria mais profunda sendo tão somente você.
Qual a real finalidade de bancar ser quem não se é?
Jogar? Brincar com o sentimento e carinho das pessoas? Dos seus amigos?
Por quê? Que tipo de desequilíbrio existe em você?

Quem você se tornou que não consegue mais se somar no mundo sem que tenha seu duplo (ou triplo) perfil?
Quem você quer convencer com este papel ridículo de se acovardar por trás desta imagem que não te pertence?

Onde se encaixam na sua vida real todos os riscos e improvisos que surpreendem os roteiros da vida, os sofrimentos que surgem?
Não há lugar.
É tudo tão controlado, tudo tão metodicamente e friamente calculado que não há espaço para qualquer outro tipo de sentimento verdadeiro.
Você vem com prazo de validade.
Você é uma farsa mal resolvida de você mesmo.
Da mistura de seus medos com sua total incapacidade de buscar uma felicidade realista ja que não se permite perder o controle.

Fiquei um longo tempo lustrando e idolatrando uma imagem com tanto carinho e cuidado que consegui perder de vista a luz do que eu tinha.
Precisei a duras penas refazer meu caminho.
Imaginar algo diferente, um atalho para poder desaprender a passar por lá que já estava trilhado e tão por mim acostumado a existir.
E, só assim conseguir me aproximar de novo do que é real.
Do que existe de fato. Do verdadeiro, não o falso e supérfluo.

Quantos nomes você tem, afinal?
Não sei. Já perdi as contas.
Desisti de tentar entender a razão daquilo que você se tornou.
Dessa vida doentia que você escolheu viver.
Eu indicaria um tratamento urgente, para quem sabe, com sorte e com tempo, possa ainda resgatar alguma identidade.

Pouco ou nada importa agora, você se perdeu de você tanto quanto se perdeu de mim.

Pode continuar com seu joguinho de brincar com vidas e pessoas de verdade, pode até mesmo continuar a subestimar sua coragem para assumir sua identidade e perfil verdadeiros.

Faça o que bem entender.

De repente, ao final possa acabar por se acostumar com o peso e o aperto de algo que jamais conseguirá transformar em vida aproveitada e realmente vivida.
Mas acreditar ainda assim que é feliz.

Eu tratarei tão somente de juntar meus “butiás” que ficaram espalhados pelo chão.



sábado, 7 de julho de 2012

3.7... (Perto de Você)



Noite especialíssima de cantoria em videokê (tinha de ser, né?) com os amigos mais importantes e presentes da minha vida. Me refiro aqueles que estão fisicamente perto, claro! Então Alisson e Gux, relaxem... quando estiverem por POA a gente comemora de novo meus 3.7 rsrsrsrs
Na foto comigo a sempre amada e
megasuperlindafiozinhodesencapadodanagggiolina, Dada, Betinho e Daisito!
A todos que brindaram a noite com eterna alegria, meu mais sincero e doce "Muito Obrigada"... pelo carinho, pela cumplicidade, amor, amizade e companhia nesta terça (véspera de 4 de julho) que foi simplesmente MARAVILHOSA! 
Aos que não estão nesta foto mas, da mesma forma estiveram junto comigo na passagem para os 3.7, saibam que são tudo de bom na minha vida e, por isto, meu mais profundo agradecimento por terem contribuido e muito para que minha noite de comemoração tenha sido linda e encantadora.

Obrigada mais que especial a meu "parzinho" Ana Paula (Peque), Dada, Jana, Daison, Beto, Lívia, Paty, Tititi, Mari,  Camilinha (meu eterno anjo) e Liziê pela noite mais feliz deste ano e também à Eori, Vânia, Renatinha, Lauren, Ana Flávia, Tati, minha família e todo pessoal da Rede Vip que igualmente tornaram meu dia muito feliz, seja por mensagem, telefonema ou a surpresa e abraço especial à pessoa aqui!

Como canta o queridinho aí do vídeo (Anitelli)

"cada hora é como uma semana, cada novo alô é mais bacana"...

Obrigada, obrigada...Muito obrigada!!! ;)




Quando começar o frio, dentro de nós
tudo em volta parece tão quieto
tudo em volta não parece perto
toda volta parece o mais certo
certo é estar perto sem estar
perto de você, perto de você
Quando o tempo não passar, dentro de nós
cada hora é como uma semana
cada novo alô é mais bacana
cada carta que eu nunca recebo
é sempre um motivo pra lembrar
sou tão perto de você, Certo de você
vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão
longe, dita de tão longe, dita de tão longe...
Quando alguém se machuca, dentro de nós
toda culpa parece resposta
nossa busca não parece nossa
nosso dia já não tem mais festa
não tem pressa nem onde chegar
sou tão perto de você, perto de você.
Quando a paz se anunciar, dentro de nós
é porque aquilo que nos cega,
mostra o outro lado da moeda
que não paga as coisas do meu peito
o jeito é me fazer acreditar
sou tão perto de você, certo de você
Vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão
longe, dita de tão longe, dita de tão longe
quando a música acabar, dentro de nós...

(Perto de Você - Fernando Anitelli)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Com mais leveza

Em algumas fases da jornada, às vezes longas, carregamos um bocado de peso na alma. Nem um pouco raro, às vezes sem sequer notarmos. A gente costuma se acostumar fácil às circunstâncias difíceis que, vez ou outra, podem ser mudadas até sem grandes elaborações e movimentos, sem que se precise contar com sorte, promessas, milagres e cercanias.

A gente costuma se adaptar demais ao que faz nossos olhos brilharem menos. A gente costuma camuflar a exaustão. Inventar inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo. Fazer de conta que a vida é assim mesmo e pronto. Que somos assim mesmo e ponto. A gente costuma arrastar bolas de ferro e agir como se carregássemos pétalas só pra não precisar fazer contato com as insatisfações e trabalhar para transformá-las.

A gente costuma mudar de calçada quando vê certos riscos virem na nossa direção, mesmo que nos encantem. A gente carrega muito peso no peito, tantas vezes, porque resiste à mudança o máximo que consegue. Até o dia em que a alma, com toda razão, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e dizer quem é mesmo que manda.

Eu me flagrei pensando nessas coisas um dia desses. No que esse peso todo, silenciosamente, faz com a alma. No que isso faz com os sonhos mais bonitos e charmosos e arejados da gente. No que isso, capítulo a capítulo, dia após dia, faz com a nossa espontaneidade. No que isso faz, de forma lenta e disfarçada, com o desenhista lindo que nos habita e traça os risos de dentro pra fora. E o entusiasmo. E o encanto. E a grata emoção de estarmos vivos.

Eu fiquei pensando no quanto é chato a gente se acostumar tanto. No quanto é chato a gente só se adaptar. No quanto é chato a gente camuflar a própria exaustão, a vida mais ou menos há milênios, que canta pouco, ri pequeno, respira míngua e quase não sai pra passear. Eu fiquei pensando no quanto é chato deixarmos o coração isolado para não lhe dar a chance de nos contar o que imagina pra gente e o que ainda podemos desenhar juntos nesta história. Se a ficha cair. Se rolar afeto. Se houver diálogo.

Mas chega um momento, acredito, em que, lá no fundo, a gente começa a desconfiar de que algo não está bem e que, embora seja mais fácil culpar Deus e o mundo, nominar réus, inventariar frustrações, vai ver que os algozes moram em nós, dividindo espaço com o tal desenhista que, temporariamente, está com a ponta do lápis quebrada. Sem fazer alarde, a gente começa a perceber os tímidos indícios que vêm nos dizer que já não suportamos carregar tanto peso como antes e viver só para agüentar. Queremos mais: queremos o conforto bom da alegria e o entusiasmo capaz de nos fazer levantar da cama de manhã com vontade de ajudar a florescer, mais ou finalmente, o que nos importa.

(Com mais leveza – Ana Jácomo)

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...