segunda-feira, 21 de maio de 2012

Marisa Monte

E (quase) tudo mais agora é MARISA MONTE...

Após cinco anos sem fazer show em Porto Alegre, eis que, “ela vai voltar, vai chegar” para não deixar de lembrar “Na estrada”, um de seus sucessos do CD Verde, Amarelo, Anil, Cor de Rosa e Carvão.

Desembarca em POA para shows de 7 a 10 de junho, no Teatro do Sesi com a turnê de seu mais recente e espetacular CD “Tudo o que você quer saber de verdade”.

Tá, tudo bem, sei que sou muito suspeita para avaliar já que sou fã e considero Marisa Monte a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Os devotos de Elis Regina que me desculpem, mas definitivamente, Marisa é tal qual a Brastemp, “não tem comparação”. É a melhor, indiscutivelmente. E tão somente por isto, vale todo e qualquer esforço e investimento.

Desde o lançamento de seu último CD em novembro do ano passado, venho acompanhando notícias sobre sua agenda de shows. E, até então, só havia a informação de que o início da turnê ocorreria fora do País. Então pensei: Que ótimo! Em setembro ou outubro, deve estar por aqui. Há tempo para me organizar financeiramente.

Só que muita coisa aconteceu de novembro do ano passado pra cá. Troquei o certo por uma aposta. Investi tudo em um novo emprego e me dei mal, me decepcionei profundamente e larguei sem olhar pra trás. Tive de recomeçar, do zero e carregando uma imensa frustração na paleta, mas to aqui. Sobrevivi.

Aí, na véspera do feriado do dia do trabalho, em uma janta no apartamento de umas amigas, outra amiga comenta sobre ter noticias no Correio do Povo de que no Brasil Marisa Monte começava em julho sua turnê, sendo Porto Alegre sua segunda parada.

Pesquisando sobre o inicio da venda dos ingressos, descobri que o mês do show seria junho e não julho. Affffff... E eu com a doce ilusão de ser meu grande presente de aniversário rsrsrs

Buenas... Então pensei com meus botões: Putz, me ferrei. Não me programei. A venda dos ingressos já deve começar e vou me “apertar” para poder ir já que estão na faixa de R$ 240,00 a R$ 290,00.

Bom, paciência. Marisa é Marisa. Assim como Pato Fu, não perco por nada neste mundo. E, por esta razão, optei por “cortar gastos”. Entre alguns itens da lista cortados, foi necessário também sacrificar um lado importante. Tive de fazer uma escolha, foi preciso.

Este mês fico sem treinos da natação para ajudar na compra do ingresso. É fato. Não rasgo dinheiro e tão pouco nado nele, portanto, alguma “dor” aconteceria. Amo nadar e, nos últimos tempos, têm sido uma de minhas maiores alegrias e satisfações, além da Rede Vip 24h (claro!). Mas, infelizmente não tenho como “arcar” com os dois este mês, até porque já estão à venda os ingressos e, se eu não correr, fico sem.

Acabei não me preparando financeiramente e, como todo brasileiro, achei que de ultima hora daria. Enfim, errei nos meus cálculos e como ainda não acertei os números da MEGA, precisei estabelecer prioridades neste mês.

E, Marisa venceu o Maurí.  “Mais uma vez eu vou te deixar, mas eu volto logo pra te ver, vou com saudades no meu coração”.


Em tempo: acabo de vir do Bourboun Country: Consegui, ingresso garantido uhuhuhu!
Marisa Monte que me aguarde em junho rsrsrsrs
Aproveitei para me deliciar na Livraria Cultura, que maravilha! Adorooo! ;)

Paraísos Artificiais

Fui ao cinema em uma sexta-feira assistir 'Paraísos Artificiais', filme brasileiro com a bela Nathalia Dill.

Trata-se de um bom filme apenas. Na minha opinião, um tanto utópico demais. Os personagens principais encontram-se durante o filme por três vezes, totalmente ao acaso e em três cidades completamente diferentes. É contar muito com o destino e os acasos da vida para que seus caminhos se cruzem tanto quando em momento algum há troca de telefone ou algo do tipo. Há em comum tão somente as tais festas “raves”, onde ela em algumas participa como dj, mais nada.

Talvez esta minha visão não tão romântica esteja sendo reflexo de um momento cético e sem muitas ilusões. Não estou mais tão doce, nem mesmo comigo. Ando estilo chocolate “meio amargo”, eu diria.
Não abro mão do que ainda me resta de inocência, mas também não acredito mais em conto de fadas. Dói trocar o romantismo pelo ceticismo. Sim, dói.
Mas o fato é que ultimamente troco sonhos por objetivos. Algo muito mais concreto e palpável. Os sonhos e tudo mais que surgem deles, deixo no travesseiro.

Há muito optei por não abrir mão do que sinto e, por isto, não finjo que tudo vai bem e na mais perfeita ordem. Se não estou legal, admito que não gosto, que fracassei, que estou cansada ou desiludida. Sem rodeios, sem empurrar com a barriga.

Peço demissão, viajo, troco de cidade, rompo laços, não importa. Seja o que for faço, mas não me anulo por nada nem ninguém e, muito menos finjo uma felicidade que não existe.

Não estou ansiosa por nada. Ando leve feito uma pétala. Mas confesso, sem muita paciência para troca de olhares, descoberta de novas afinidades e deixar-se conquistar. Sei que passa e logo volto a permitir me divertir mais.

Mas, isto não muda em nada minha opinião em relação ao filme.
Não acho que para a pessoa aqui, tenha virado obsolteto amar, apenas acredito que poderia ter havido menos romantismo e mais realidade no filme.

Ah, mas aí teria de trocar o título, não? Será que tenho de assistir ao filme outras tantas vezes?

Vizinhança

Entrando no elevador, alguém pede do lado de fora:

- Segura!

Ok aperta-se o tal botãozinho “abre porta”.

- Obrigada, responde a moça antes mesmo de entrar totalmente no elevador.

Percebendo que ela encontra-se totalmente atrapalhada entre mochila, livros, casaco e sei lá mais o quê, pergunto gentilmente:

- Qual andar?

- Sexto, responde ela sorridente.

Pronto, teria companhia até meu destino final. Naquele momento tudo o que eu não queria era que alguém tagarelasse ao meu lado. Estava concentrada, decorando mentalmente as coisas que falaria para a pessoa a quem ia visitar.

- Estou meio perdida por aqui, me mudei em janeiro. Moro com minha irmã mais velha e seu gato Chico. Mas ela viaja muito pelo interior do RS e acabo ficando a maior parte do tempo em casa estudando. Vim de São Paulo para cursar na ESPM, conhece? Pergunta a moça.

- Aceno positivamente com a cabeça como quem “delicadamente” tenta, em vão, encerrar o assunto ali mesmo.

- Você mora em qual andar? Pergunta ela.

- No térreo, respondo prontamente.

Abre-se um silêncio naquele instante.

No exato momento o elevador chega ao sexto andar. Ela salta a frente e se despede antes mesmo de abrir a porta:

- Fico por aqui, até mais.

- Eu também, respondo imediatamente.

- É mesmo? Indaga ela.

- Sim, respondo enquanto vou saindo do elevador.

Ela vai indo em direção ao apartamento 602 e eu sigo lentamente na direção oposta.

Enquanto abre a porta rapidamente, acena um tchau de despedida.
Tão logo ela fecha a porta, toco sua campainha.

Ela demora um pouco para abrir a porta. E, ao perceber que sou eu tocando, pergunta curiosa:

- Oi, algum problema?

- Oi. Sim, respondo eu. E continuo.

- Poderia deixar um recado à sua irmã?

Ela, um pouco intrigada com a situação, acena afirmativamente com a cabeça e diz:

- Claro. Qual recado?

Então, continuo:

- Pode fazer o favor de dizer a ela que a vizinha do apartamento 104, do bloco A3A esteve aqui? 

Percebendo o desespero da moça, como quem de repente enxergava um fantasma, aproveito para completar:

- Ah, e se não for pedir muito, peça a ela que antes de gritar de madrugada pela janela, expondo meu apartamento e bloco aos demais condôminos, que primeiramente tenha certeza de que são os meus cães que a estão perturbando.

Despeço-me, dando boa noite e agradecendo a gentileza. Enquanto me dirijo ao elevador que permanecia no sexto andar, ela, ainda perplexa, responde baixinho:

 - Tá, boa noite.

Entro no elevador e vou gargalhando até o térreo. Ironicamente quando me dirigia para falar com a tal vizinha do outro bloco que reclamou quatro vezes somente este mês dos meus cães, dou de cara com a própria.
Só rindo mesmo.

Poderia ter “enfiado o pé na porta” e ter dito um monte de desaforos para a tal vizinha totalmente perdida em POA.
Mas não, né? Não sou assim. E, logo eu que tanto peço mais tolerância e paciência quando o assunto é se “bem viver” em um condomínio.
Não iria agir com tamanha implicância com alguém que sequer conheço, ora.

Ainda mais sabendo que se tratava de uma nova moradora e totalmente perdida pelas bandas de cá.  Dei meu recado, afinal. Espero não mais ouvir meu “santo apartamento e bloco” em vão. Mas que foi engraçado, isso foi.

Em tempo: este texto é apenas ficção. Apenas uma historinha criada através de um acontecimento no prédio onde moro, nada além disso. Qualquer semelhança é mera coincidência rsrsrs

Instabilidade

"Até que ponto é fácil conviver consigo mesmo?
Assim como pensamos que os outros são imprevisíveis, quantas vezes nos surpreendemos com nossa própria instabilidade?

Nos envolvemos com explicações que se movem de um colorido ao outro. Grande parte das emoções são criadas por pensamentos que retornam incontáveis vezes para um passado ou para possibilidades de um futuro e reagimos não à realidade, e sim à nossa ficção mental.

E muitos criam uma história de terror. Quase todo o corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo -  A ameaça vem da mente.

Muitos buscam por explicações, porque me sinto assim? E a resposta está aí em cima – sua novela interna, seu drama!!!

A solução: pare com tudo isto e concentre em expressar suas habilidades no dia de hoje – quem eu desejo expressar ser agora? A cada expressão, você se torna exatamente o que quer , é sua decisão momento a momento criando seu dia. É você livre da instabilidade gerada por pensamentos desatualizados".

Obs: Recebi este trecho, que desconheço a autoria, por mensagem através de uma amiga... achei legal e resolvi compartilhar no blog pois vai mais ou menos de encontro a como penso ultimamente: viver um dia de cada vez, o presente, o hoje, o agora! Nada além disso. ;)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um sonho e nada mais


Dia desses postei “Quando a dor te corta”, do Leoni. Uma música triste por conta do sonho estranho que tive.

Tem um trecho da letra que vai mais ou menos de encontro ao meu sentimento após o acontecido, por isso foi a escolhida do dia seguinte ao tal sonho.
Sonho este que me fez acordar ainda na madrugada sentindo uma angústia imensa pressionando meu peito.

E nem era minha a dor que doía, mas ainda assim, chorei muito e enxergava tudo cinza. O dia todo ficou meio cinza também.
Talvez a distância de um passado presente, feito um presságio, dando um toque de lembrança.

No sonho eu estava lá, perto e me “desarmei”. Quis e confortei com energias do bem aquele coraçãozinho sofrido e tão escondido.

Mas, desta vez, fui na contramão dos meus sonhos. Deixei-os onde devem ficar, no travesseiro apenas, fazendo companhia às lagrimas e angústias que surgiram tão somente por conta dele.
Não liguei, nada fiz. Apenas busquei o meu tom. Não há mais registro e nem razão para qualquer contato.

É o efeito das sintonias que se desfazem com o passar do tempo dos nossos silêncios. E  seu valor real a tudo isso é você mesmo quem dá.
Mesmo que, por vezes, de alguma maneira, os caminhos se bifurquem dando nós nos nossos sentimentos é preciso colocar tudo na balança. E o que não pesou, jogar pela janela para que se dissolvam com o vento, sem medo de sujar a rua pois não merecem nem pensamento.

As lições mais simples não se devem esquecer, afinal: Cuide de você! Simples assim...


sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Teatro Mágico




Para quem quiser conhecer, vale à pena!!

"Anoitecerá
Na estrada o farol de quem se foi
Já não ilumina quando te beija
Parece que a vida inteira esperei para te mostrar
Que na rua dia desses me perdi
Esqueci completamente de vencer
Mas o vento lá da areia trouxe infinita paz
No nosso livro a nossa história é faz de conta ou é faz acontecer?
Acontecerá"

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...