quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Azeitando" a Vida


A madrugada tem sido minha companheira dos últimos dias. Não tenho tido sono nos horários normais. Engraçado isso. Ontem (26/11) foi à apresentação de Balé da Érica no Teatro da AMRIGS. Um pouco cansativo o espetáculo, pois teve mais de 2h de duração, mas as meninas estavam lindas. Meu Xuxu estava muito feliz. Tava uma gracinha com fantasia de cachorrinho e ficou emocionada quando o Dindo e a Fabi trouxeram flores de presente. Ficou radiante. Deve ter tido um sono agitadíssimo. Cheguei em casa já passava das 23h30min.

Hoje (27/11) Tamis está de aniversario. Acabei de lembrar. Saudades infinitas dessa menina linda, adorável e encantadora. Felicidades, querida! Onde quer que estejas, desejo que teu aniversário seja repleto de coisas boas e companhias especiais. Grande beijo no coração.

Desde aquele final de outubro tenho me sentido como Osvaldo Montenegro, em sua belíssima “Sempre não é todo dia” onde ele canta: “eu hoje acordei tão só, mais só do que eu merecia”.
Ao final do dia tenho me reservado o direito de mergulhar numa tristeza profunda durante uns 5 minutos, onde ouço música, choro, reflito, descarto o peso dos ombros e enxugo as lágrimas. Tem dado certo. To conseguindo separar as coisas, to me desprendendo aos poucos do nosso elo. De tudo a gente acaba tirando um aprendizado.

Quarta-feira à noite ouvi André Segatti, na segunda temporada de “a fazenda” da Record, dizer que a gente tem de aprender a colocar um pouco de azeite nas coisas para compreender as relações humanas e, confesso que isso ficou martelando a noite toda na minha cabeça. Mencionou também um ditado chinês que aconselha a sermos maleáveis como os “bambus” que envergam, mas não quebram e com isso melhorarmos nossa vida. É bem por aí mesmo. Há que se ter um pouco mais de jogo de cintura para poder viver em harmonia com as pessoas.

Na quinta acordei com mensagem no celular e, confesso que pensei em tudo isso, consegui ficar tranqüila e responder à mensagem de uma maneira até surpreendente.
To começando a enxergar as coisas menos nubladas. Pensei em voltar a escrever em blog, ter Orkut, enfim... tocar minha vida sozinha. Entrei na internet, mandei alguns e-mails e aproveitei para trocar minhas senhas deles, pois inevitavelmente elas me remetiam a nossa relação. Melhor cortar os laços daquilo que acabou.

Tirei algumas fotos a pouco, talvez as utilize em breve.

Agora são 4h30min e começa a me bater um pouco de sono. Acho que vou descansar ao som de Kid Abelha (Pega Vida), afinal de contas, “eu tou tentando ficar com Deus, eu tou tentando que ele fique comigo”.
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“... Leva-se tempo para aprender a não dramatizar demais as situações. Dar-se alta é reconhecer, com alivio, que o que parecia doença era apenas uma ansiedade natural diante do desconhecido. Só quando aceitamos que o desconhecido permanecerá para sempre desconhecido é que a gente relaxa”. (Martha Medeiros – Coisas da Vida)

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