quarta-feira, 13 de junho de 2012

De volta ao Olímpico!

“Acho sensacional esta pecha da imortalidade, um achado poético para um jeito de jogar bola e que irrita muito aos torcedores rivais. Sejamos justos. O Grêmio sempre foi vanguarda. A última moda inventada é esta adoração pelo jeito argentino de torcer. Gostemos ou não, é diferente. E num mundo igualzinho igualzinho, não deixa de ser divertido ver a petulância da faixa “Maradona é melhor que Pelé” dentro da torcida gremista.”.   
(Sidney Garambone – Jornalista do globoesporte.com)


Com esta frase inicio o texto de hoje. Depois de um bom tempo sem escrever sobre futebol, resolvi me “desarmar”.
Sou totalmente contra a política que Odone exerce no Grêmio e seu pensamento exclusivamente na Arena.

Odone tentou jogar a torcida contra um de seus maiores ídolos no meio do ano passado, quando naquele fatídico 30 de junho, aos prantos, Renato optou por sair do comando do Grêmio. E, desde lá, não fui mais a jogos no Olímpico. Num pacto de silêncio, de mágoa.
Este mesmo presidente esqueceu por completo sua gestão anterior, onde tivemos a frustração mais humilhante de todos os tempos sob o comando do seu querido, Roth. Fomos ridiculamente eliminados de duas competições em menos de uma semana em 2008. Vergonha e constrangimento em apenas um semestre.

Mas não posso deixar de admitir que após longos anos sendo apenas coadjuvantes nos campeonatos, enfim temos um time capaz de conquistar algo de bom e, talvez, quem sabe, um grande título na gestão de Odone e não apenas aquele da segunda divisão, que clube algum almeja ser bicampeão.

A cada ano víamos apenas esboços de time, criando expectativas de tal forma a acreditar sempre que dava.

É um prêmio de consolação muito amargo para todo gremista ter de se contentar em comemorar apenas os insucessos do rival. É triste. Profundamente lamentável isso.

E este ano parece ser diferente. Campeonato feito a Copa do Brasil, o Grêmio sabe jogar e muito bem.

Dia 13 de junho, dia de Santo Antônio e também noite de reencontro com Felipão. Ídolo e grande mestre das últimas e maiores conquistas do tricolor.

O duelo começa hoje à noite, às 21h50min e eu de volta ao estádio Olímpico. Voltando atrás em uma promessa feita por conta de uma decepção, de uma grande tristeza. Mas volto por ter me dado conta de que se não o fizer, não mais assistirei jogo algum no Monumental. A despedida do Olímpico, na verdade tem me consumido um pouco nos últimos tempos, mas comentarei sobre isto em outro texto. Amanhã será o grande dia, do tão esperado duelo Luxemburgo x Felipão, só que agora em lados opostos. Relembrando a década de 90, onde Grêmio e Palmeiras se enfrentavam em clássicos memoráveis.

Com raça, determinação e regulamento debaixo do braço, estaremos todos na mesma batida, na mesma sintonia - torcida e jogadores - juntos em busca de um grande jogo que nos empurre a um passo da final.

Grêmio de tantos títulos, glórias e ídolos como Felipão, Dinho, Danrlei, Jardel e Renato Portalupi tornará nesta quarta-feira o estádio Olímpico num verdadeiro inferno para seu adversário.

Estamos a apenas quatro jogos do tão sonhado PENTA da Copa do Brasil. E atualmente o único invicto nesta competição. Mais que isso, o único 100%. E também o clube que mais vezes conquistou título neste campeonato. Nunca este sonho esteve tão perto.

Nunca foi fácil para o Grêmio, todos sabemos, e não será desta vez, podem apostar.

É por isso que, nesta noite de quarta-feira, temos de, simbolicamente, darmos as mãos em qualquer parte do mundo que estivermos. Cantar, torcer e vibrar com o único pensamento no nosso Imortal.

Mais do que nunca temos de fazer valer a força dos nossos hinos:


Do Grêmio “Até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos com o Grêmio onde o Grêmio estiver”

E do Rio Grande do Sul, a nossa terra: “... sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra...”

O Grêmio é exemplo em todo o país de time de incondicional e histórico amor à camisa, de time que se orgulha de ser copeiro, peladeiro, lamaceiro, de time de alma castelhana e de orgulho gaúcho.

Cada vez mais MERCOSUL, o Grêmio joga em português, canta em espanhol e não há torcedor brasileiro que não inveje esta marca cravada na pele do tricolor gaúcho. Uma espécie de tatuagem.

Seremos nós os protagonistas de todo o espetáculo que tornará o estádio Olímpico Monumental um caldeirão, uma avalanche de alegria e euforia.

E chegamos até aqui não para sermos coadjuvantes, mas sim para atuar nos papéis principais, mostrando como se joga com o coração, usando a força de sua torcida ao seu favor, e honrando o azul preto e branco que apresentou ao Brasil outro patamar de amor à camisa.

Somos Imortais sim, porque mesmo perdendo, somos superiores, somos grandes, temos crédito e saldo, somos a torcida mais apaixonada, somos o time que todos reconhecem o tamanho, não passamos sem ser notados, por onde passamos deixamos nossa marca. E sabemos honrar e homenagear nossos grandes ídolos, mesmo quando estes estão do outro lado do campo. Aplaudimos, ovacionamos antes e após a partida, por uma simples questão de respeito. Pelo reconhecimento daqueles que marcaram história no Grêmio. E esta quarta não será diferente. Luiz Felipe Scolari será recepcionado com todas as pompas de um verdadeiro ídolo, mas quando o juiz apitar o início da partida, será o nosso grande adversário.

Grêmio no peito e na alma, no grito e nas palmas!
Saudações mais que apaixonadamente, TRICOLORES! 
;)

2 comentários:

  1. Como diria, Cissa Guimarães "meu coração anda de muletas, mas ANDA"... ainda restam 90 minutos, estamos na UTI respirando por aparelhos, mas AINDA estamos respirando... por que não acreditar que dá? 1x3 dá GRÊMIO!!

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