quinta-feira, 31 de março de 2016

Existe amor pequeno?

Existe amor pequeno?

Tempos atrás escrevi que não sabia amar pequeno. E eis que veio esta pergunta de Fran, minha prima linda que amo tanto, tanto... Mas tanto, que nem sei. E é isso então. De fato, não há amor pequeno. O amor, por si só é, como ela mesma citou - gigante e sem teoria. Intenso e desmedido é o meu amor por ela, por Duda, por Lia e Érica, por meus pais e outros familiares, por uma infinidade de amigos que talvez nem tenham a dimensão do quanto são maiúsculos e importantes em minha vida. 

E aqueles mimos ou bilhetinhos “espelhados” são apenas coisas simples. Coisas de uma canceriana de alma desassossegada, que busca incansavelmente por mais paz no coração. 

Por mais delicadeza nos gestos, mais trocas, mais energia e perfume das flores, mais reciclagem de sentimentos. Mais descobertas das preciosidades que cada um carrega dentro de si.

A canceriana aqui entende que um simples (?) bom dia ou um obrigado tornam nossos dias um bocado mais coloridos, mesmo quando tudo parece tão embaçado e pesado. Ajudam a espantar alguns vampiros ou pavões por aí, (porque sempre existem!). 

E a vida fica mais leve e bonita. E a gente se surpreende bem mais também.

Não quero ser perfeita e muito menos carrego a pretensão de agradar a todos. Apenas faço aquilo que me desperta entusiasmo. E faço por mim mesma. Por sentir imensa alegria em ver cada expressão de surpresa ou de carinho. Cada sorriso largo ou olho brilhando. É isto que me encanta, que me move e emociona, que me fascina neste mundo tão cruel de hoje em dia. Onde estamos não só desaprendendo do sentir, como do estar junto, do estar perto. Distantes do abraço apertado e do olho no olho. Falta tempo até para um café, um papo franco ou uma risada gostosa. É um jeito todo meu de tentar resgatar um pouco mais de sorrisos espontâneos e abraços longos.

Pulsa um amor tão grande em meu peito que preciso distribuir. E, por isso me transbordo. Tento ventilar um pouco de alegria e gentileza por onde passo. E me sinto muito bem assim, mesmo que fora do contexto. Mas, leve e feliz. E não espero nada que não seja sincero. Nada além de emoções, para não me surpreender ao me flagrar ainda mais feliz.

Porque carrego comigo essa necessidade de amar. Não sei dizer a razão deste afeto tão plural que trago dentro de mim. Só sei que a vida é este instante que logo se vai. É o saber aproveitar o dia de hoje porque amanhã nem sei. É ver leveza e poesia no nosso dia a dia. É semear mais amor por aí. É, acima de tudo, amar-se. Por que amar é de dentro pra fora. E meu amor é gigante! É “Gratitude”, né Fran? Não, não existe amor pequeno. Eu pelo menos desconheço. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...