domingo, 18 de outubro de 2015

Maravilhosa! ♥

Hoje é o aniversário dela.
Aquela que me remete ao cheirinho de infância, que tem em mim um tanto de filha e me dá um bocado de mãe. Do sorriso largo e delicado, onde a tristeza não faz morada.

Sempre carinhosa. Generosa ao extremo, mesmo sem obrigação alguma.
E aí não tem como ser diferente, as coisas retornam do mesmo modo que partiram:
Com açúcar e muito afeto.

Aquela que é de fato maravilhosa, como Fran e Duda tanto se referem.
E eu compreendo a verdadeira razão: Sempre foi de colocar amor em tudo.
E falo de A-M-O-R, assim maiúsculo, sincero e tatuado nos olhos.

Nas lembranças mais felizes de infância me veem seus olhos compreensivos, sua voz doce e atenciosa trazendo muita paz e ternura. Vontade de não sair mais de lá, de me aconchegar e por ali ficar, me abastecendo de sonhos. Que delícia poder carregar eternamente esse gostinho bom do ser humano, essa leveza que acolhe, de quem respira alegria e poesia. Aquela que sabe armazenar sorrisos para os dias cinzentos, que abraça e me comove na melodia suave de um pianinho de brinquedo.

A quem dedico meu carinho imenso de prima, meu amor gigante de filha.
Coisas que a gente não consegue explicar, tão pouco a distância apaga. Apenas temos a percepção pela delicadeza das saudades bonitas, na dimensão do sentimento através dos olhos que se encharcam de amor. E, como boa canceriana que sou, é o que de melhor sei fazer: sentir.

Meu doce, minha também "MARAVILHOSA", parabéns pelo teu dia.
Que tua vida seja sempre repleta de coisas boas, de muito amor e paz, porque merece tudo de melhor que existe neste mundo.

Que um monte de anjos de asas coloridas te protejam das palavras de má fé e desesperança. E nada seja capaz de tirar teu eixo de equilíbrio.

Desfrute deste teu dia, minha linda! Enfeite teus pensamentos de palavras gentis. Sorria e receba infinitos buquês de carinhos.
"Carpe Diem”

Daqui mando meu abraço mais apertado e também, meu melhor sorriso.
Amo-te desmedidamente! ♡♡
Beijo enorme em seu coração!
Saudades máster de vocês três, eternas preciosidades de minha vida.
(Eis aqui a principal razão de eu estar de volta ao face) ;-)

“Como não era de curtir tristezas, pescou uma estrelinha no céu, botou na testa e acendeu a alegria"


Duda, Lia e Fran
♥Minhas preciosidades

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Sobre a Perversidade

O perigo da perversidade é que ela é muito sutil. 
Um ser perverso jamais te atacará diretamente. 
Ele vai saborear cada silêncio calculado para despertar sua agonia. Ele vai tentar tolher seus lugares íntimos até que não reste qualquer espaço para manobras. Ele vai te seduzir da maneira mais irresistível e depois te tratar com um descaso inexplicável, como se algo de errado tivesse acontecido, mas sem te dar quaisquer indícios do que possa ter acontecido. 

Ele será carismático com os outros, prestativo, mas demonstrará impaciência em responder à sua mais simples pergunta. Ele vai oscilar entre o tesão e a indiferença. Você se sentirá desejada quando o sufoco tiver tomado toda a sua alma e, totalmente desamparada quando o desejo demonstrado parecer esvaído nos primeiros suspiros da manhã. 

E o dia seguinte se tornará um longo e agonizante ano. Ele parecerá espirituoso, depois irônico, mas estará sendo absurdamente crítico e sarcástico. E te deixará tão confusa que você, por momentos, não saberá identificar a crueldade que há neste tipo de comportamento. 

Os perversos são viciados em jogos de poder e controle. Não sabem o porquê. Simplesmente precisam tentar te destituir da sua autoconfiança e autoestima até que você se torne refém, dependente, à beira do desespero.

É muito difícil identificar um ser perverso e, depois se livrar dele. Ele te tratará com uma bipolaridade emocional absoluta. E quando tudo parecer perdido, quando você tiver decidido de maneira explícita sua escolha por um afastamento ou desligamento da relação, ele te rondará da maneira mais amorosa possível tentando te convencer que a falta de sintonia anterior era um problema seu. 

O perigo da perversidade é porque ela é muito sutil. E o único antídoto para se curar de uma relação doentia como esta é reunir toda a coragem que você jamais imaginou ter e partir com toda a convicção de que você não precisa continuar neste campo minado. Você pode escolher um lugar de paz. Você pode não ser presa de um predador voraz. Você não precisa se vestir de sangue para alimentar estes vampiros. 

Esteja atenta. O perverso sempre parecerá um ser inofensivo e carismático. Com os outros. Apenas com os outros. E isto te deixará com uma imensa vontade de conquistar aquilo que ele fará questão de demonstrar que não está disponível para você. 

Marla de Queiroz

sexta-feira, 2 de outubro de 2015


Quando acordo de manhã
Beija-flor no meu jardim
E sinto o sol dourar a minha pele
E é tão bom
Sempre acordo de manhã
Beija-flor no meu jardim
Que bom ficar na sombra das mangueiras
Lembro muito bem de um tempo feliz
O mundo pertencia a gente
E era tudo demais
Sem você aqui, fica tudo assim
Tão diferente a solidão, vem
Leva meu sossego e minha paz
Esse amor que não sai
Esse amor que não vem
Que saudade louca de você, meu bem

Se o tempo voltasse


Existe um ditado que diz: "O que não tem remédio, remediado está". Essa frase serve tanto pra gente se conformar com a realidade (que nem sempre é a que desejamos) quanto para entendermos que o tempo não volta, que o que aconteceu não deixará de acontecer, e que arrependimentos ajudam a construir uma existência mais certeira daqui pra frente.

Alguns acontecimentos nos colocam em xeque mate, e enquanto puxamos o freio de mão da vida que corre acelerada, é possível que questionemos o destino final com o descuido próprio dos viajantes sem direção. 

De vez em quando revemos nossas vidas e paramos para pensar nas escolhas que fizemos até o momento. Fica sempre a pergunta: Se o tempo voltasse, eu faria outras escolhas? Teria tomado outro caminho? Ou será que ""não somos donos, mas simples convidados""? _ Como disse Mia Couto? 

Será que os desfechos de nossas histórias almejam um destino pré traçado, ou são escritos conforme 
a caligrafia das escolhas que fazemos e que poderíamos não ter feito? 

O que sei é que só podemos nos arrepender do amor que não demos, de que forma for. E mesmo lamentando uma situação presente, ela também é fruto da imperfeição dos dias, e não somente de escolhas mal feitas. 

De vez em quando somos tentados a achar que se o tempo voltasse estaríamos mais felizes e realizados. Mas será que teríamos adquirido a sabedoria que temos hoje sem errar? Sem tropeçar nesse terreno arenoso e improvável que é a vida? 

Fabíola Simões




Tá faltando eu em mim
Pergunto, mas não sei quem sou
Não sei se é bom ou se é ruim
Quero ficar, não sei se vou

Sou doce e amargo ao mesmo tempo
Me policio sem razão
Razão é o tipo que invento
Pra não cair na palma da mão
Tá faltando mais ação
Pra encarar e não fugir
A lava que já foi vulcão
É um iceberg dentro de mim

Pegadas que se tornam areia
Castelo de areia sempre cai
Se olham pra mim de cara feia
Meu coração desaba num ai

Preciso me curtir bem mais
É pena que só olho pros lados
Se a alma quer um banho de sais
O corpo quer me ver apaixonado

O medo aguça a atração
A solidão na pele arde
Espero que quando eu me ver
E acordar não seja tarde


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Será que amar é mesmo tudo?

Eu só queria saber quando é que vai ficar menos difícil. Ou mais fácil, se assim soar positivo. 
Mas, aqui, dentro de mim, a palavra machuca, o silêncio fere e uma frase antiga (que eu mesma escrevi) ecoa na minha cabeça, feito disco arranhado:

SERÁ QUE AMAR É MESMO TUDO?

E não falo só de amor romântico, fraternal ou familiar. Estou falando - na verdade - DOS AMORES QUE NOS MANTÊM VIVOS.

O amor pela arte. Por um objetivo. Por um sonho. Por uma causa. Pela literatura. Ou - no meu caso - pelas palavras. (E por tudo o que isso envolve).

Escrevendo esse texto, às 18:23, horário de Brasília, já encontro, sem querer minha resposta. Que é clara. Dura. E danada de filha da puta: AMAR, MINHA AMIGA, É TUDO, SIM. MAS TER PAZ TAMBÉM.

Por isso, sigo sangrando. E sentindo tantas dores (que não são só minhas, mas também de outros). Esse, talvez, seja o maior desafio que me encara: amar a vida de todo coração. E ainda viver em pura - e completa - paz.

Fernanda Mello

Mais AMOR, por favor! :)

Certa vez, ao final de uma reportagem, bastante triste por sinal, ouvi que o mundo é UM SÓ. Que as fronteiras e as guerras são INVENÇÕES do homem. Isso ficou pontuando meus pensamentos durante dias. Claro que, desde então, com esta frase, me vêm imediatamente lembranças da história em si, mas isso me remete a situações mais amplas e, porque não dizer, mais profundas e variadas também.

Dia desses alguém me relatou "inbox" numa rede social, sua surpresa ou descontentamento por perceber-se então, restrito a determinadas postagens minhas. Fora o fato de que em uma frase ele pergunta "aconteceu alguma coisa?", de resto achei tudo muito absurdo e invasivo. 
Como assim, cara pálida? 

Desde quando eu tenho de notificar qualquer pessoa ou solicitar permissão para que eu mude ou não alguma configuração de uma rede social MINHA? É isso mesmo? Estamos fadados a nos justificar ou explicar nossas ações a todos que se sentirem ofendidos ou preteridos por nós? 

Ou seja, é algo pessoal eu determinar quem eu quero que tenha acesso ou não a determinadas postagens minhas, certo? E por que então as pessoas se acham no direito de cobrar por isso? 

A "justificativa", neste caso, foi dele mencionar que eu tinha toda a "liberdade" para lhe dizer qualquer coisa. Inclusive, sugere um café ou ir à minha casa, se eu preferir, para que ele pudesse "entender". 

E eu pensei... Oi? É sério isso? Estou recebendo uma reclamação por uma atitude minha que alguém não gostou e, em vez de me ligar (com toda liberdade que me sugere e poderia, da mesma forma, se utilizar), opta por fazer um comentário desastroso e sem fundamento? 

Estou sendo intimada a dar explicação? 
A que tipo de liberdade exatamente ele se refere? 

Porque penso que sou livre também para adicionar, excluir, bloquear ou restringir pessoas ou o acesso delas à uma rede social que é MINHA. 
Ou esta liberdade está condicionada à permissão das pessoas envolvidas, no caso, pertencentes ao meu grupo de amigos na rede? 

Mas isto ainda foi além, o que me deixou muito preocupada. Ou melhor, intrigada com o nível de obsessão e envolvimento emocional das pessoas com o mundo virtual. 
Me refiro, é claro, às redes sociais como facebook e instagram e demais aplicativos, como Whats App. 

Não satisfeito em apenas enviar mensagem inbox, resolveu então deixar um comentário sobre o assunto em uma postagem antiga que fiz em sua linha do tempo (lá de 2002) e, como não bastasse, sem retorno meu às duas mensagens enviadas, envia whats app sobre. Isso tudo num período inferior a 48h.

Sinceramente, não aceito este tipo de cobrança. Não tenho mais idade e nem paciência para coisas deste nível. É desgastante, cansativo e me dá preguiça. Por estas e outras que "desativei" minha conta das redes sociais em novembro do ano passado, retornando somente em final de agosto deste ano. E já estou quase arrependida desse retorno.

Não fosse o fato de ser o único meio de contato com algumas pessoas que amo, a desativação teria sido definitiva. 

O mundo é realmente um só. Tudo o que de bom ou ruim acontece nele é obra de Deus, mas principalmente, do ser humano. As pessoas são diferentes, em todos aspectos. O que é normal ou estranho pra mim, pode significar tudo ou absolutamente nada para outra pessoa. O que difere na verdade são os princípios e caráter de cada um.

Não, não sou uma pessoa tão insensível ou uma ogra que se recusa a perceber um pedido de ajuda de alguém, não é isso. Apenas acho que essa reação é demasiada. É algo condizente com alguém muito mimado ou que está com seu amor-próprio tão reduzido a ponto de só se importar em falar de suas carências e frustrações. 

E digo mais: Se expor e lamentar em redes sociais a ponto de buscar de todas as maneiras algum tipo de atenção é, na minha opinião, algo muito surreal nos dias de hoje.
No mínimo, alarmante.

A receita é bem simples: eu tenho um descontentamento, pego meu telefone e toda liberdade que me convém e ligo para esta pessoa, esclarecendo então minhas dúvidas ou marcando uma conversa olho no olho para colocar os tais "pingos nos iis" ou aquilo que incomoda a ambos, se acharmos necessário. 
Simples e prático. 
Sem mimimi, pressão sentimental, tão pouco lamentos de infinitos ais expostos em redes sociais.

Bom, o que penso verdadeiramente sobre isso é de que há um desespero assustador hoje em dia em termos de retorno. 

Todo mundo posta, curte, quer contato imediato, exige uma interação instantânea de conexão, de respostas às suas ansiedades. 

É preciso urgentemente diminuir o volume, o foco sobre si mesmo. 
Não pensar no seu umbigo como sendo o centro do mundo. Parar para refletir e respirar um pouco, tomar um café, desligar o celular, notebook, iphone, iphed, itudo e se desintoxicar. 

Exercício bem básico, quase como curar-se de um vício. Didático feito
reaprender a "engolir o choro", tal qual quando ainda crianças, ouvíamos de nossos pais a cada manha de algum pedido negado ou castigo imposto por alguma indisciplina.

Para atitudes infantis ou insanas, acredito que a melhor solução é tratar feito tal. Tem gente tão mergulhada nisso que não sabe mais respirar sem celular ou seu laptop conectado, não almoça sem o olho no seu "tamagochi" ao lado do prato. 

Já escrevi sobre isso há algum tempo e insisto como uma forma de alerta em geral. 

Estamos desaprendendo a sentir de verdade, esquecendo de captar a beleza das coisas simples, de usar o verbo "curtir" no sentido real de sua existência, que é de aproveitar e viver, sem "clicar" em nada. 

Por muito menos "selfies" e mais olho no olho. 
Por muito menos "emotions" e bem mais sorriso no rosto, mais conversa, papo franco, voz no ouvido. 
Menos curtidas e compartilhamentos virtuais e mais "Carpe Diem" na vida real. 
Mais alegria, bom humor e presença celebrada.
Mais risadas e abraços...
Mais AMOR, por favor! :-)

Um pacote chamado VIDA

Não sei ao certo se a gente recebe um pacote chamado VIDA ou se esse pacote é que recebe a gente. O fato é que no tal embrulho, sem manual de instruções, cada um desenlaça uma narrativa, alguma história escrita assim: sem caderno, caneta, apenas com tinta. Dentro dele, gratuitamente, temos os dias e todos os fenômenos que a Natureza usa para se expressar. Temos nossas preferências sobre cada um destes fenômenos e dizemos “gosto” ou “não gosto” nos posicionando como se algo pudesse impedi-los.

São muitas as pessoas que vivenciam esta mesma experiência e, é com elas que interagimos. Existe uma conexão absoluta entre tudo e todos, mas ainda assim, temos a opção de escolher com quem conviver de acordo com as afinidades e essas coisas todas que fazem com que os laços se estreitem. Também recebemos uma família, ou ela nos recebe: alguns a perdem precocemente, mas ainda podem construir a própria. Outros têm problemas quase indissolúveis com estes laços sanguíneos e, poucos sabem que aí está o nosso verdadeiro aprendizado. Será por acaso que nascemos vinculados fortemente com quem não escolheríamos para ser nosso amigo? Será por acaso essa força que dissolve quaisquer discórdias para socorrer quem quer que esteja vinculado a nós, mesmo que, aparentemente, seja à nossa revelia?

Então existem os sentimentos. Uma infinidade deles. Uma profusão misteriosa de sensações que permeiam nossos dias, determina as cores dos instantes, influencia o nosso humor. Posso chamar esta dor de amor? E o que eu chamaria de apego, então? Essa decepção tem perdão?

A gente se cobra demais. Ou não.

A gente deveria parar de tentar fazer com que o Outro aja como agiríamos e aceitar que, mesmo “falhando”, ele tem o direito ao erro assim como nós. A questão é: eu o quero por perto? O que tal comportamento me diz sobre tipo de relacionamento que desenvolvi com determinada pessoa? Sou tratada com respeito? Ou melhor, sou tratada como eu me trato? Como eu me trato? Eu erro? Eu decepciono? Eu falho? Eu peço perdão? Eu perdoo com a mesma facilidade com que me desculpo? A gente se cobra de menos.

A gente deveria não ser tão condescendente com quem aprendeu que não precisa aprender para ser acolhido. A gente deveria entender que certas pessoas somente poderão ser ajudadas quando não mais nos tiverem como plateia e perderem a nossa compreensão quase maternal. Tem gente que age inconsequentemente e confunde egoísmo com individualismo. Entendam, isso está muito além de um relacionamento amoroso mal sucedido. Todo mundo tem o direito (e o dever, eu diria) de ir embora quando os sentimentos estão desproporcionais, quando a reciprocidade não faz companhia na sensação de eternidade que, até na incerteza do futuro, conjugamos quando apaixonados. Mas de quem é a “culpa” e o Outro não quer caminhar ao nosso lado. A gente se cobra demais.

O fato é que muita gente está lendo este texto entre tantos outros sobre os mesmos temas e, com a caixa ainda por desembrulhar no colo, já colocou sua VIDA num dilema. E envolveu-se nesta vitimização por não haver um manual de instrução que o oriente a fazer dela um bom uso. E, enquanto os Outros escrevem suas próprias narrativas e seguem cumprindo suas missões nesta existência, guiados pela intuição que se fortalece com a nossa (re)conexão, tanta gente ainda não conseguiu sair do status de relacionamento CONFUSO.

Marla de Queiroz

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...