sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OITO, OITENTA? NÃO SE TRATA DE NÚMEROS, SE TRATA DE AMOR!


Outro dia também li uma frase que dizia assim: 
”As pessoas estão preferindo ficar solteiras porque estão cansadas de dar tudo e acabar sem nada.” E porque achamos que devemos dar tudo ao outro? 

É preciso dar amor, atenção, elogios e apoio, sim, para a pessoa a quem amamos e com quem escolhemos estar, mas não tudo. 

Essa é uma fantasia maternal que nós temos, principalmente as mulheres, a de que devemos cuidar completamente de quem amamos, mas se nem com os filhos devemos ser assim?

Diz o psicanalista Antonio Quinet:_ “uma mãe deve ser suficientemente boa:” E o que isso significa? O famoso criar para o mundo! “Dar amor, segurança, cuidados necessários, atenção, mas não tudo porque senão nossos filhos nunca acharão que precisam conquistar alguma coisa,” conquistar o que se já tenho tudo?”

Assim também acontece nos relacionamentos. Corremos o risco de criar uma relação de interdependência quando tentamos suprir todas as necessidades do outro. Tentamos nos fazer essenciais para que a pessoa amada queira ficar perto de nós, ate ela precisar estar perto de nós... 

Mas é isso mesmo que queremos? Alguém que esteja ao seu lado apenas por depender de você ou por escolha própria, apenas por vontade de descobrir aquele sorriso que você ainda não deu?

“O que alguns chamam de fazer jogo podemos traduzir para a frase no Divã que diz:” é na falta que criamos o desejo!”Você tem sede enquanto bebe água? 

No começo de um relacionamento conte um caso bem bacana que faca vocês morrerem de rir, e guarde outro para a próxima saída... 

É preciso dar ao outro motivo para querer mais! Dar motivos ao filho para que queiram ser mais que apenas nossos filhos, mas cidadãos, dar ao seu amor o suficiente para que ele esteja constantemente buscando o seu tudo!

Renata Lommez (Psicóloga)

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O AMOR E SEUS TRAUMAS


Todo mundo que já amou e amou direito tem algum trauma. Não tem como fugir. 
Porque amar é a melhor coisa do mundo. Mas também dói pra cacete porque - infelizmente - relacionamento é um dos maiores desafios que existem. 

A gente nunca sai de um amor da mesma forma que entrou e - nesses tantos fins e recomeços - a bagagem vai só aumentando. (E nossa lista de traumas também). Haja paciência para lidar com nossas mudanças internas, inseguranças, incertezas, desconfianças, ciúmes... 

Haja tolerância para entender que o outro - aquele que a gente espera que nos compreenda, acima de tudo - também tem uma pá de cicatrizes que (vez por outra) ainda sangram.

E crescer vai se resumindo a isso: por um lado a gente AMADURECE. 
Por outro, a gente ENDURECE. 

E amar passa a ser difícil, não porque o AMOR é uma faca de dois gumes. Mas porque onde existe MEDO (e qualquer derivado dessa forte criança), não tem como o amor chegar. E fazer casa. 

Por isso, em homenagem aos meus traumas e às feridas alheias (vai me dizer que você não guarda uma?), eu escrevo esse texto. Porque bagagem boa é bagagem leve. Que a gente segura (sem grande esforço), enquanto o outro toma fôlego. E descansa da vida. 

Fernanda Mello

Meg Ryan 🐈💓

“Há quem não mencione a palavra amor e fale sobre ele em cada gesto que diz” Falar algo diferente de AMOR INCONDICIONAL pela guriazi...